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INSTALAÇÕES

Ecosistemas Escuros, 2024

Projeto ainda não implementado de arte original site-specific proposto para fazer parte da exposição principal da Bienal de Arte Contemporânea da SACO, entitulada "Ecosistemas Escuros", em Antofagasta, Deserto do Atacama, Chile, 2025

ECOSISTEMAS ESCUROS - Abordagem 1 | Paula Marcondes de Souza | Estrutura piramidal 11,63 m x 10 m x 10 m x 8,5 m | Instalação | Telas de celular reutilizadas, lona de construção à prova d'água blackout, corda de vela | Brasil 2024

ECOSISTEMAS ESCUROS - Abordagem 2 | Paula Marcondes de Souza | Estrutura triangular 11,63 m x 10 m x 8,5 m | Instalação | Telas de celular reutilizadas, lona de construção à prova d'água blackout, corda de vela | Brasil 2024

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Abordagem 1 - Ilustração de Giovani  Sacrini

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Abordagens 1 & 2 - Ilustração de Giovani  Sacrini

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Abordagem 2 - Ilustração  de Giovani  Sacrini

Crédito: Agancia Cafeina vide YouTube

Para a exposição principal da Bienal de Arte Contemporânea de SACO, entitulada "Ecosistemas Escuros", Paula propõe uma instalação de "velas" cobertas de um lado por telas de celulares de sucata na estrutura piramidal de 11,63 metros de altura localizada no centro do Melbourne Clark Historic Pier. A Bienal da SACO visa mergulhar nas escavações de uma riqueza renovável: o diálogo. A instalação proposta por ela é baseada na ideia de que hoje, quando sentimentos difíceis surgem, muitos recorrem às telas. No ecossistema de mídia social, a "vida" pode ser controlada, avatares de eus perfeitos podem ser criados e ideias contraditórias são facilmente descartadas ao se deixar grupos ou bloquear desafios. Nós nos apegamos a ecossistemas virtuais obscuros nos escondendo, tentando suportar a vida no mundo real como ratos e baratas se apegam a seus ecossistemas obscuros para sobreviver. A artista questiona se nossa sobrevivência e o desenvolvimento da resiliência pessoal podem residir não na exploração dos ecossistemas escuros de nossas telas, mas nos ecossistemas escuros de nossas paisagens internas. As telas de celulares servem diariamente como espelhos que refletem nossos rostos em suas superfícies escuras brilhantes e também como portais, oferecendo acesso a ecossistemas virtuais. Ao usar materiais descartados para criar esta instalação, a artista quer demonstrar seu comprometimento com a responsabilidade ambiental, ao mesmo tempo em que destaca a intersecção entre arte e sustentabilidade. A artista propõe duas abordagens para a instalação. A escolha entre elas será ditada por uma avaliação conjunta da adequação aos elementos. 1ª abordagem – Instalação em forma de tenda (3 “velas”) A primeira abordagem envolve a instalação de 3 “velas” triangulares feitas com telas de construção blackout à prova de intempéries, cada uma coberta de um lado com telas de celular reaproveitadas, na alta estrutura piramidal para criar um espaço escuro tridimensional gigante em forma de tenda. Os visitantes podem entrar para ver seus reflexos nas telas que cobrem o interior das telas, excluindo o chão. 2ª Abordagem – Instalação tipo espelho (1 “vela”) A segunda abordagem envolve a instalação de 1 “vela” triangular feita com lonas de construção blackout à prova de intempéries, cobertas de um lado com telas de celular reaproveitadas, amarradas em volta dos dois pilares traseiros da estrutura piramidal para formar um espelho triangular gigante que se inclina em direção aos observadores abaixo, refletindo sua imagem.

Crédito: Saco  Bienal de  Arte  Contemporea

Crédito: Saco  Bienal de  Arte  Contemporea

ENtelaÇAR, 2024

Projeto ainda não realizado para a exibição na Capela do Morumbi para o qual a artista propôs a instalação da obra “ENtelaÇAR”, uma instalação composta de 6 objetos escultóricos e 3 assemblages, de natureza efêmera, site specific, inédita e desenvolvida com exclusividade para a Capela do Morumbi para o Museu da Cidade de São Paulo.

​Sala Expositiva 2 (Nave da Capela)

ENtelaÇAR I | Paula Marcondes de Souza | 3.5m x 2m | 105kg | Objeto escultórico translúcido em formato de cruz | Telas reusadas de celular e resina brasileira reciclável de mamona sobre borda de madeira | Brasil 2024

 

ENtelaÇAR II | Paula Marcondes de Souza | 2.5m x 1.5m | 75kg | Objeto escultórico translúcido em formato de cruz | Cascalho e resina brasileira reciclável de mamona sobre borda de madeira | Brasil 2024

 

ENtelaÇAR III | Paula Marcondes de Souza | 2.5m x 1.5m | 75kg | Objeto escultórico translúcido em formato de cruz | Areia e resina brasileira reciclável de mamona sobre borda de madeira | Brasil 2024

 

ENtelaÇAR IV | Paula Marcondes de Souza | 2.5m x 1.5m | 75kg | Objeto escultórico translúcido em formato de cruz | Terra roxa do Estado de São Paulo e resina brasileira reciclável de mamona sobre borda de madeira | Brasil 2024

Sala Expositiva 1

ENtelaÇAR V | Paula Marcondes de Souza | 2m x 1m | Objeto escultórico translúcido em formato de sagrado coração | Espelho, acrílica, spray e resina brasileira reciclável de mamona sobre borda de madeira | Brasil 2024

 

ESPELHO I | Paula Marcondes de Souza | 2m x 5m | Assemblage espelhada | Telas reusadas de celular, rebite, lona de construção sobre borda de madeira | Brasil 2024

Sale Expositiva 2

ENtelaÇAR VI | Paula Marcondes de Souza | 2m x 1m | Assemblage translúcida em formato de coração anatômico | Espelho, acrílica, spray e resina brasileira reciclável de mamona sobre borda de madeira | Brasil 2024

 

ESPELHO II | Paula Marcondes de Souza | 2m x 2m | Assemblage espelhada | Telas reusadas de celular, rebite, lona de construção | Brasil 2024

 

ESPELHO III | Paula Marcondes de Souza | 2m x 2m | Assemblage espelhada | Telas reusadas de celular, rebite, lona de construção | Brasil 2024

Paula Marcondes de Souza - Nave Central Sala Expositiva 2 Observador Capela do Morumbi.jpg

Sala Expositiva 2 (Nave da Capela) - Ilustração de Giovani  Sacrini

Paula Marcondes de Souza - Sala Expositiva 1 Observador Capela do Morumbi.jpg.jpg

Sale Expositiva 1 - Ilustração de Giovani  Sacrini

Paula Marcondes de Souza - Sala Expositiva 3 Observador Capela do Morumbi.jpg.jpg

Sala Expositiva 3 - Ilustração de by Giovani  Sacrini

Credit: TV CRECI vide YouTube

Para a exibição na Capela do Morumbi a artista propôs a instalação da obra “ENtelaÇAR”, uma instalação composta de 6 objetos escultóricos e 3 assemblages, de natureza efêmera, site specific, inédita e desenvolvida com exclusividade para a Capela do Morumbi nos espaços Salas Expositivas 1, 2 e 3. Questão Social Abordada Dados do último mapeamento sobre a depressão realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 5,8% da população brasileira sofre de depressão, o equivalente a 11,7 milhões de brasileiros, indicando que o Brasil tem a população mais depressiva da América Latina. Mais preocupante é o fato de que o número de pessoas que sofrem de doenças mentais comuns está aumentando no mundo inteiro, principalmente em países de baixa renda. Fonte: https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/11/06/por-que-o-brasil-tem-a-populacao-mais-depressiva-da-america-latina.ghtml Temática A obra ENtelaÇAR lida com o tema saúde mental que é de urgente importância e afeta a artista diretamente já que membros de sua família sofrem de depressão e outras doenças mentais, assim como é o caso com tantos de nós. A obra explora idéias sobre resiliência e sustentabilidade a níveis pessoal, interpessoal e ambiental que têm sido o foco de sua vida como professora e artista. Objetivos I.Explorar a relação entre ecossistemas virtuais e ecossistemas reais, i.e. aqueles que existem dentro de nós e aqueles que existem no mundo objetivo ao nosso redor, através da interação da obra com o observador. II.Oferecer oportunidade de reflexão sobre escolhas pessoais que potencialmente afetam resiliência e sustentabilidade a níveis pessoal, interpessoal e ambiental. Conceito A instalação proposta, dialoga com a especificidade arquitetônica do espaço e com o patrimônio local e os liga ao um tema contemporâneo, ou seja, a vida no mundo virtual e nas redes sociais e seu impacto a níveis físico, mental, espiritual, emocional e ambiental. A obra é composta de objetos escultóricos e assemblages criados com telas de celular reusadas que a artista coleta como lixo e de materiais naturais locais e sustentáveis – cascalho, areia e terra - usados em taipa de pilão, a técnica usada na construção da edificação centenária em ruínas sobre o qual a Capela do Morumbi foi posteriormente projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik. As telas de celular reusadas remetem a ecossistemas virtuais, onde “eus” perfeitos existem, que acessamos muitas vezes ao fugir de sentimentos e situações difíceis no mundo real. O cascalho, a areia e a terra remetem a ecossistemas que existem dentro de nós e no mundo objetivo ao nosso redor. O observador se depara primeiramente com objetos escultóricos em formato de cruz feitos com cascalho, areia e terra e encontra, na área do altar da capela, um objeto escultórico em formato de cruz feito com telas de celular reusadas que refletem sua imagem. Este contraste de materiais – lixo eletrônico e materiais naturais - visa questionar escolhas “endeusadas” no mundo contemporâneo e seu potencial impacto sobre a saúde física, emocional, mental e “espiritual”. O termo “endeusar” remete à prevalência com a qual nos inserimos no mundo virtual através de nossas telas e a importância dada a valores projetados pela mídia social. O termo “espiritual” e o formato em cruz (Sala Expositiva 2) e coração sagrado (Sala Expositiva 1) não têm significado religioso e remetem a valores intrínsecos e a práticas pessoais que nos aproximam, ou não, de estados de resiliência, sustentabilidade, saúde e paz tanto a nível interno como ambiental. O termo “entelaçar”, inventado pela artista, remete ao fato de que telas de celular reusadas servem para refletir a imagem do observador, enquanto os objetos escultóricos criados com materiais naturais instalados remetem a diferentes aspectos do Ser que são intrinsicamente entrelaçados: físico, emocional, mental e espiritual.

Crédito: Museu da Cidade de São Paulo

Crédito: Museu da Cidade de São Paulo

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